A operação Ratoeira conta com o apoio do Ministério Público do Rio de Janeiro e com a Polícia Civil do Espírito Santo. Até as 8h de hoje (23) três pessoas já tinham sido presas, de acordo com a Polícia Civil fluminense.
As investigações começaram depois da prisão em flagrante de dois homens em Magé, na região metropolitana do Rio. Com a apreensão dos celulares dos presos, os policiais identificaram um grupo criminoso especializado na perfuração dos dutos, furto do combustível e receptação desse produto.
A comunicação entre os integrantes da organização criminosa era feita por meio de aplicativo de mensagens, onde planejavam estratégias de atuação, principalmente em áreas remotas e em horários noturnos. O grupo de mensagens instantâneas era chamado de “BR Ratobras”.
Segundo a Polícia Civil, o furto de petróleo e derivados a partir da perfuração de dutos é considerado crime de alta periculosidade social. “Além de causar prejuízos econômicos à empresa e, por via indireta, ao consumidor, cria risco concreto de vazamentos, incêndios, explosões e danos ambientais, colocando em perigo as comunidades vizinhas às faixas de dutos e o meio ambiente”, afirma em nota. Com informações do Acorda Cidade.