Como comprar um apartamento financiado?

Recôncavo News
Foto: Reprodução.

Todo mundo sonha com o primeiro imóvel, seja para sair do aluguel ou para conquistar sua independência. Morar no seu cantinho é a realização de um projeto de vida. Como uma casa é objeto mais caro nas grandes cidades, hoje você vai entender como comprar um apartamento financiado.

Existem no mercado vários tipos de financiamentos que podem proporcionar a realização do seu sonho! Por exemplo, é possível optar por imóveis novos ou usados, na planta ou prontos. Para cada um existe um processo diferente.

Então programe-se, invista e pesquise o melhor apartamento de acordo com as suas características e necessidades.

Um bom planejamento vai ajudar a entender qual o perfil do imóvel. Liste todas as suas necessidades e também faça um exercício sobre o futuro, terá filhos ou animais de estimação? Seus pais podem vir morar contigo? Vai casar? Todas essas mudanças podem interferir na escolha do apartamento que vai comprar.

Depois de observar as mudanças na sua vida, é hora então de avaliar o seu orçamento e suas reservas para saber quanto pode desembolsar na entrada e o valor médio que pode pagar por mês de mensalidades. Isso vai te ajudar a entender o custo e o prazo necessários, sem comprometer seu orçamento.

Como financiar meu apartamento?

Em linhas gerais, você vai precisar comprovar a capacidade financeira de arcar com as despesas para um banco, que estabelecerá a taxa de juros, o prazo e as condições para o pagamento das mensalidades acordadas.

Por exemplo, ao pesquisar sobre como comprar um apartamento financiado, você vai descobrir que a instituição financeira pode pedir diversos documentos para comprovação da sua renda e assim avaliar a sua capacidade de arcar com o contrato.

O banco costuma solicitar documentos pessoais, últimos três contracheques (caso não tenha, declaração de renda), extrato de Fundo de Garantia (FGTS), conta bancária, comprovantes de estado civil e de endereço, dentre outros.

Geralmente, o comprador optar por fechar negócio diretamente de uma construtora ou de um corretor de imóveis, e estes já contam com parcerias com instituições financeiras para agilizar o processo.

Quem deseja fazer um financiamento imobiliário deve cumprir algumas regras, tais como:
     Não ter restrições no CPF;
     Ser brasileiro nato, naturalizado ou, se estrangeiro, ter visto permanente válido;
     Ser maior de 16 anos;
     Apresentar comprovação de renda compatível;
     A soma da idade atual + prazo de financiamento não pode passar de 80 anos;
     Não ter financiamento ativo, caso queira usar recursos do FGTS.

Pelas regras atuais, nenhum imóvel é financiado 100%. Os bancos exigem um percentual de entrada para aprovar o negócio.

Tanto o percentual de entrada quanto a taxa de juros podem mudar de uma instituição para outra e também se o comprador já é ou não cliente do banco.

Então, programe-se para essa entrada!

Uma dica importante é fazer uma simulação de compra nos sites dos bancos. Este processo já te permitirá avaliar o total da entrada e poderá fazer um planejamento financeiro para realizar a sua compra.

Hora de aprovar o financiamento

Pronto, você já escolheu a financeira, a construtora e o tipo de imóvel, agora precisa preencher uma ficha básica e juntar os documentos para ser entregue ao banco para que ele faça a simulação e aprovação do seu crédito. Tenha paciência, essa etapa pode ter idas e vindas.

A partir da análise da documentação, a instituição financeira irá propor os tipos de créditos imobiliários que você pode contratar, tudo de acordo com o seu perfil.

As duas modalidades mais comuns de financiamento imobiliário são:

     Price - As parcelas são fixas até o final do financiamento. Nesse modelo, a maior parte das primeiras prestações é formada por juros;
     SAC (Sistema de Amortização Constante) - Neste modelo os valores das parcelas vão decrescendo no decorrer do financiamento. Normalmente, é exigido um valor maior de entrada.

A simulação pelos dois sistemas são feitas e o banco retorna com a análise do seu crédito para você escolher qual se encaixa melhor a sua realidade.

Assim que decidir, você deve buscar a construtora ou o corretor para preencher o contrato de promessa de compra e venda do imóvel. Nele vão constar todas as informações da negociação e do apartamento que está comprando, as informações bancárias, o tipo de financiamento, o valor total da operação, a entrada, parcelas e taxas que serão pagas.

Em seguida, é hora de elaborar também o termo de ciência do financiamento bancário. Neste documento você deve concordar com os encargos e parcelas da negociação com a instituição financeira, assim como o prazo de vigência do contrato.

É importante ressaltar que o tempo e os valores das parcelas serão de acordo com a sua renda, com o valor que dará de entrada e com o custo total do imóvel.

Atualmente, os bancos dão um prazo máximo de até 360 meses, ou seja, 30 anos para quitação do financiamento imobiliário. Ao mesmo tempo, eles também oferecem sistemas de amortização da dívida, que implica na diminuição do prazo ou das parcelas mensais.

Logo após, é gerado o documento particular com efeito de escritura pública, que formaliza todas as partes envolvidas na compra do imóvel e, o mais importante, comprova que o apartamento está em seu nome.

Ao assinar toda a documentação, o próprio banco abre uma conta corrente, caso você não tenha, para debitar as parcelas do financiamento na data definida em contrato. Para evitar atrasos e cobranças de juros, tenha sempre o valor acordado disponível em sua conta.

Quebra de contrato por atraso de pagamento pode gerar ação judicial e levar o imóvel a leilão. Cuidado!

Na compra do imóvel é essencial prestar atenção a todos os detalhes e lembre-se de conferir tudo, para ter a certeza que está fazendo um bom negócio. Se tiver dúvidas sobre alguma coisa nesse processo, procure sempre a ajuda de um advogado.
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