O presidente Jair Bolsonaro autorizou o afastamento do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, “para tratar de assuntos particulares”.
De acordo com publicação no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (8), o pedido foi feito pelo próprio Moro. A licença é provisória e ocorrerá no período de 15 a 19 de julho.
Segundo a revista Exame, o Ministério da Justiça e Segurança Pública explicou, por meio de sua assessoria, que o afastamento de Moro se trata de uma licença não remunerada prevista em lei.
“Por ter começado a trabalhar em janeiro, o ministro não tem ainda direito a gozar férias. Então está tirando uma licença não remunerada, com base na Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990”, informou a assessoria.
Segundo um auxiliar da pasta, a licença já estava sendo planejada desde que o ministro assumiu, e não tem a ver com o cenário atual de pressão sobre Moro relacionada a uma suposta troca de mensagens com procuradores. Na ausência de Moro, assume a pasta o número dois do Ministério, Luiz Pontel de Souza.