Dez anos após ter sido criado, o programa 'Minha casa, minha vida' (MCMV) vai mudar. Entre as medidas em estudo anunciadas nesta terça-feira pelo ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, em audiência pública na Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara, está o estabelecimento de uma espécie de poupança para famílias com renda entre dois e sete salários mínimos.
Os mutuários pagarão uma quantia mensal que poderá ser usada, no futuro, para adquirir o imóvel. — Não é aluguel, não tem remuneração de capital. A pessoa faz uma poupança que pode usar para adquirir o imóvel — ressaltou Canuto, acrescentando que os empréstimos continuarão sendo feitos com recursos do FGTS e juros mais baixos.
As alterações farão parte de um projeto de lei a ser enviado ao Congresso ainda este ano. Outra mudança que será colocada em discussão com a sociedade consiste no financiamento de 100% do valor do imóvel pelo governo a famílias que recebem até um salário mínimo - classificadas como de baixíssima renda.
Também serão beneficiados com esse tipo de moradia social aqueles que perderem suas casas em catástrofes e calamidades e os que forem contemplados com residências construídas pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Com informações do site Ibahia.