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Comprar um imóvel próprio é um dos passos mais importantes e planejados da vida das pessoas. São meses e até anos de buscas por imóveis à venda, sejam eles novos ou usados, que podem se adequar no sonho e bolso do futuro comprador. Para dar este passo é preciso muito bom senso, planejamento e pesquisa para não cair em armadilhas e ficar no prejuízo.
São inúmeras casas e apartamentos à venda na planta, são vários os negócios que podem ser feitos com imóveis novos e usados. As opções são muitas e as negociações não podem ser realizadas às pressas. Mesmo conta toda ansiedade que a decisão causa, é preciso pensar bem para fazer a melhor compra.
A compra deve estar cercada de metas a serem atingidas. Desde a poupança inicial para um bom valor de entrada, ao pagamento das parcelas do financiamento, ao pagamento da documentação para retirada das chaves, até mesmo para mobiliar a casa. Como todas estas etapas geram gastos, e estes devem ser bem calculados.
O imóvel ideal para você e seu bolso
Esta dica vale ouro! Definir como um imóvel é ideal para você é pensar no quanto de espaço você precisará para viver. Se você irá morar sozinho, um apartamento de dois quartos é suficiente. Mas se tem uma família, precisará de mais espaço. Este já é um bom limitador de corte para as pesquisas para o seu imóvel novo.
Depois de definido o tamanho ideal, a linha de preço que está acessível para seu orçamento doméstico deve ser definida. Lembre-se: não comprometa mais de 30% do seu rendimento mensal com a moradia, já que alimentação, transporte, vestuário e outras coisas terão um gasto expressivo em seu orçamento mensal.
A manutenção mensal do apartamento ou casa também tomara uma parte de seu rendimento mensal. Portanto é preciso analisar valores como condomínio, vaga de garagem, para que não comprometa ainda mais seu orçamento com a parte de moradia. Tudo deve ser pensado antes de fechar o negócio.
Evite também fazer compras por impulso. Ao se interessar por uma casa ou apartamento à venda busque as ferramentas de simulação de entrada e financiamento para ver se ele não está muito acima do que você poderá pagar sem ficar apertado todos os meses. Toda compra não calculada gera o risco de inadimplência, já que os custos mensais tendem a subir (como condomínio, água, luz, etc).
#Dica 1: Poupe seu dinheiro
A sua saúde financeira é muito importante para realização dos seus sonhos. Portanto evite dívidas, parcelamentos e compras impulsivas. Tenha sempre controle dos seus gastos para ter a exata noção do quanto poderá comprometer do seu orçamento para financiar o sonho da casa própria.
Antes de decidir qual será seu novo imóvel é preciso poupar. Planejar uma quantia fixa para colocar na poupança com o destino final a compra da casa nova. Esse dinheiro não pode ser movimentado, ele tem que ficar parado para render os juros mensais. Poupar é um exercício diário, um aprendizado sobre o controle da impulsividade.
Não precisamos deixar de viver para guardar nosso dinheiro, é preciso apenas aprender a se organizar. Compras, viagens, passeios, tudo isso dever ser feito por quem está poupando, mas pensando com antecedência e planejando todos os passos, tudo pode sair mais barato.
Por isso, esta reeducação financeira faz parte de um exercício diário.
A poupança é o melhor lugar para guardar dinheiro, pode não ser o mais rentável, mas como não tem prazo para resgate, você também não perderá dinheiro ao movimentar os valores na hora que achar mais necessário, sem contar que ela não precisa ter valores fixos. Você pode poupar R$ 100 neste mês, e por qualquer motivo, R$ 400 no próximo. Quanto mais poupar, melhor é!
#Dica 2: Não esqueça uma boa entrada
Quando estiver decidido sobre a compra e com tudo organizado para seguir a diante, lembre-se que a melhor forma de negociar os juros e as condições de financiamento é dando uma entrada de 30 a 50% do valor do imóvel.
Com isso, você conseguirá economizar muito dinheiro no futuro deixando de pagar as taxas de juros do financiamento a longo prazo.
Mesmo sendo um bom poupador, pode ser que você não consiga juntar 50% do valor do imóvel, mas o quanto mais você conseguir pagar à vista, melhor vai ser para negociação das condições do financiamento. O mínimo que você terá que pagar para dar de entrada em um imóvel é 10% do valor final.
Os financiamentos não cobrem 100% do valor, por isso, não existe a possibilidade de financiar o valor total do imóvel. Outra opção é pagar a entrada em prestações anteriores ao financiamento, o que ajuda a amortizar o valor final da dívida para a realização da compra do seu novo imóvel.
#Dica 3: Conheça as opções de pagamento
A decisão de comprar um imóvel novo deve ser cercada de cuidados e análises da saúde financeira do seu bolso. Algumas opções devem ser levadas em consideração e nenhum cenário pode ser descartado durante o planejamento da compra.
Por exemplo, se for o primeiro imóvel, pesquisar um financiamento com taxas de juros mais baixas e prazo de pagamento mais curto.
Se você quer trocar de casa, analisar a possibilidade de vender seu imóvel antes de comprar um novo, ou usa-lo como parte do pagamento na negociação. Se o imóvel ainda estiver na planta, dar um lance como parte do pagamento da entrada e parcelar o resto do valor.
Nessa hipótese você irá aumentar o valor pago de entrada para diminuir o tempo e o valor do financiamento, sempre buscando por taxas de juros mais baixas.
A melhor opção de negociação, para todo tipo de compra, é o pagamento à vista. Com o dinheiro em mãos você terá condições de negociar os valores e reduzir os custos ao final da transação.
Não pagar juros é a melhor forma de economizar no final do mês, além de poder negociar alguns descontos que não estavam programados.
Agora que você conheceu boas dicas para planejar a compra do seu imóvel novo que tal compartilhar este artigo com os seus amigos? É sempre bom estar informado sobre como financiar imóveis e planejar a realização do sonho da casa nova.