O Brasil registrou 26,3 milhões de trabalhadores desempregados e subocupados no segundo trimestre, informou nesta quinta-feira (16) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar de desemprego ter caído um pouco nos últimos meses, ainda há muita gente em busca de um trabalho no Brasil. A taxa composta de subutilização da força de trabalho agrega os trabalhadores desempregados, aqueles que estão subocupados por insuficiência de horas trabalhadas e os que fazem parte da força de trabalho potencial (não estão procurando emprego).
Veja abaixo 10 dicas para conseguir emprego:
1) Networking e amigos
“O primeiro passo é comunicar a rede de contatos de que está disponível para novos desafios no mercado de trabalho. Depois, é hora de fazer um mapeamento para alinhar as expectativas pessoais à realidade”, indica Mantovani.
2) Não “atirar” para todo lado
Mandar currículo para todas as oportunidades que aparecem não é uma boa opção para quem está em busca de um emprego. “Os principais erros ao procurar emprego podem ser resumidos a enviar o mesmo currículo para uma série de vagas sem tomar o cuidado de verificar se possui as qualificações técnicas e comportamentais desejadas pelo empregador ou sem personalizar com palavras-chave que tenham relação com o anúncio”, diz Mantovani.
3) Currículo atualizado
É comum esquecer de atualizar o currículo ou não colocar a informação de um curso logo após a conclusão. Mas na hora em que se começa uma busca efetiva por um emprego, o profissional precisa deixar o documento atualizado com suas informações profissionais e, principalmente, de contato.
4) Autoconhecimento
“É preciso fazer uma análise sobre a oportunidade como um todo, incluindo afinidade com a vaga e a empresa em questão, além de chances de aprendizado e crescimento profissional”, diz Mantovani. Segundo ele, o salário não deve ser o principal fator na hora de procurar emprego.
5) Explicando a demissão
Segundo os especialistas, o profissional não precisa explicar os motivos de sua demissão no currículo, mas terá que falar sobre o assunto na entrevista. “A transparência sempre é o melhor caminho, seja honesto e verdadeiro. Porém, é importante ficar atento para não demonstrar em seu discurso tons de reclamação ou fofoca. Isso não é bem visto por recrutadores”, indica Oggiam.
6) Salário
De acordo com Oggiam, o profissional que está desempregado acaba perdendo uma parte do seu poder de negociação para uma nova oportunidade. “Com isso, mantenha-se aberto para oportunidades que em casos sejam cargos ou remuneração abaixo do que possuía anteriormente”, afirma.
“Outra dica é não mencionar o salário no currículo, porque se por um lado a informação te direciona para oportunidades desejadas, por outro pode te excluir de vagas interessantes”, diz Mantovani.
7) Flexibilidade para novos projetos e desafios
Segundo Oggiam, o profissional deve estar aberto a avaliar o que o mercado pode oferecer. “Existem ótimas oportunidades em projetos especializados com tempo de duração determinado. Elas podem se transformar em um emprego permanente ou preparar o profissional para outros trabalhos”, afirma.
8) Prepara-se para a entrevista
Pesquisar sobre a empresa é essencial para ter um bom desempenho na entrevista. O profissional deve conhecer a companhia e demonstrar interesse nela também, e não somente no cargo.
O profissional deve “vender” suas realizações e resultados obtidos durante a carreira. “É importante, nesse momento da entrevista, destacar quais ações proativas contribuíram para que não se tornasse um profissional desatualizado, seja por meio de cursos on-line, palestras, workshops ou outras atividades”, diz Mantovani.
9) Ansiedade
Quem está procurando emprego fica aflito esperando respostas positivas ou negativas, mas o profissional não deve transferir isso para a pessoa que deveria dar o feedback. “Ficar desempregado nunca é fácil, e todos temos responsabilidades com as quais arcar. Porém, transferir nossa ansiedade em relação a uma recolocação para o recrutador ou indicação, não é uma atitude bem vista”, diz Oggiam.
10) Não desistir
Mesmo quando você receber um não, persista na busca pelo emprego. “Nunca é fácil falar sobre o assunto desemprego, é uma realidade que nos incomoda; porém, é algo que a vasta maioria já passou em algum momento da carreira – ou ainda irá passar. Portanto, não há motivo para vergonha”, ressalta Oggiam. Fonte: G1.