No ano seguinte em que foi um dos palcos da Copa do Mundo no Brasil, a Arena Fonte Nova e das Dunas já serão colocadas à venda. Investigado pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal - que apura grande esquema de lavagem e desvio de dinheiro envolvendo a Petrobras, grandes empreiteiros e políticos do país.
O Grupo OAS, além de confirmar em nota a negociação do estádio, apresentou nesta terça-feira pedido de Recuperação Judicial de nove de suas empresas à Justiça do Estado de São Paulo. E não só os 100% dos ativos da Arena das Dunas serão colocados à venda, como também 50% da Arena Fonte Nova, de Salvador, também palco do mundial.
As dificuldades da OAS começaram em novembro, a partir das investigações sobre a Petrobras e o suposto envolvimento em corrupção pela operação Lava Jato, da Polícia Federal.
- O setor de infraestrutura depende de financiamento intenso de capital para o desenvolvimento dos projetos que dão suporte ao crescimento econômico do país. Desde o início das investigações na Petrobras, as instituições financeiras têm sistematicamente restringido o acesso das empresas aos recursos necessários para a manutenção das obras.
Com quase 40 anos de vida, a OAS se vê impelida a tomar medidas que lhe permitam continuar a operar num processo saudável de renegociação das dívidas, preservando milhares de empregos diretos e indiretos - afirma Fabio Yonamine, presidente da OAS Investimentos.