Ativistas do Femen usam o corpo como arma política

Recôncavo News
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  1. Foto: Reuters
Nascido na Ucrânia, o movimento feminista Femen hoje conta com ativistas em toda a Europa. E desde que a ucraniana Inna Shevchenko, uma das figuras mais destacadas do grupo, fugiu para Paris, onde obteve asilo político em 2013, o movimento vem sendo coordenado de lá. O Femen tornou-se notório na França por suas ações atrevidas e contundentes. Quando o papa Bento 16 renunciou ao papado, no dia 12 de fevereiro do ano passado, o grupo festejou a saída dele na Catedral de Notre Dame, em Paris, com gritos de guerra como "Game over, papa" e "Crise da fé". Supostamente, alguns sinos foram danificados durante os protestos, e nove integrantes agora enfrentam processo judicial, o primeiro contra o Femen na França. Adiado por duas vezes, o julgamento está marcado para 9 de julho. Nos últimos dias, a partir de Paris, as jovens ucranianas enxergam a situação em seu país cheias de preocupação e também de esperança. Em todas as suas entrevistas, Inna Shevchenko pedia a saída do presidente Viktor Yanukovytch. Em 1990, quando ela nasceu, a União Soviética estava em processo pleno de esfacelamento. Até hoje o seu país ainda não encontrou um caminho autônomo rumo a um futuro melhor. Ativistas como Inna querem uma nova Ucrânia, onde valha a pena viver e onde a opinião das mulheres modernas conte. A luta das ativistas do Femen continua sendo a busca por um espaço próprio na sociedade pós-soviética dominada pelos homens. Para que os direitos femininos sejam respeitados, na Ucrânia e no resto do mundo, o seu engajamento é necessário – com ou sem blusa. (Terra)

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