As
autoridades de saúde em Feira de Santana investigam casos de babesiose,
doença rara transmitida pelo carrapato, na cidade. Exames foram
realizados em 56 pessoas com suspeita de terem a doença.
Na terça-feira (9), Matheus Wagner Pessoa, de 30 anos, morreu após dar entrada no Hospital Clériston Andrade no dia 24 de junho com fortes dores no corpo, febre alta e diarreia com jatos de sangue. No atestado de óbito consta como causa da morte a babesiose. Matheus cursava, na cidade de Cruz das Almas, o penúltimo ano de medicina veterinária.
Na terça-feira (9), Matheus Wagner Pessoa, de 30 anos, morreu após dar entrada no Hospital Clériston Andrade no dia 24 de junho com fortes dores no corpo, febre alta e diarreia com jatos de sangue. No atestado de óbito consta como causa da morte a babesiose. Matheus cursava, na cidade de Cruz das Almas, o penúltimo ano de medicina veterinária.
"Eu
fiquei sabendo quando o médico disse: 'Olha, tem uma suspeita forte
aqui, já foi descartada a leptospirose, a cirrose, então tem a suspeita
de uma doença transmitida pelo carrapato'", lembra Maria Tereza Pessoa,
mãe de Matheus.
A 2ª Diretoria Regional de Saúde (Dires) aguarda que a médica que está à
frente do levantamento dos casos em Feira de Santana envie as amostras
de sangue dos pacientes com suspeita da doença para que sejam testadas
pelo Laboratório Central da Bahia (Lacen).Segundo o diretor da Dires, dois exames feitos pelo Lacen e pelo laboratório da Fiocruz, no Rio de Janeiro, já tiveram o resultado liberado e deram negativo. Edyr Gomes diz que está aguardando também o resultado do exame do estudante Matheus.
"O atestado de óbito a gente não vai questionar, nem contestar, porém não existe nenhum caso de babesiose notificado através de nenhum órgão do estado desde 1983", afirma Edyr Gomes, diretor da Dires.
Doença
A babesiose é uma doença infecciosa rara, transmitida pelo carrapato contaminado com um protozoário. A contaminação do parasita ocorre quando ele se alimenta com o sangue de um animal com babesiose.
Segundo
os médicos, para que a doença seja transmitida pelo carrapato para uma
pessoa é necessário que ele sugue o sangue da vítima por um período
mínimo de quatro horas. As informações são da TV Subaé.
Fonte: Mídia Recôncavo.