'Da Maré' ('Bay of all saints'), foi gravado no bairro de Massaranduba, em Salvador, pela norte-americana Annie Eastman. O filme mostra a comunidade, acompanhando mais de perto sete moradores, com seus sonhos e a luta por um futuro mais digno.
Premiado no festival SXSW (Austin – Texas) e no Woods Hole Film Festival (Massachusetts); e exibido na Irlanda, Canadá, Inglaterra e várias cidades dos EUA; o documentário inédito, na Bahia e no Brasil, foi exibido apenas no último festival 'É Tudo Verdade' (São Paulo e Rio de Janeiro).
O filme será apresentado no VIII Panorama Internacional Coisa de Cinema no dia 30 de outubro, às 18h, com representantes da equipe de produção e da comunidade. Após a sessão, todos realizarão um bate-papo com o público.
O documentário terá uma segunda exibição na programação do VIII Panorama, dia 1º de novembro, às 16h20, novamente com realização de debate.
Até o momento, apenas os personagens centrais da comunidade viram o trabalho 100% finalizado, quando viajaram para assisti-lo no Rio de Janeiro, durante o 'É tudo verdade'. “Partilhamos muitos sentimentos com pessoas que a gente nem conhecia, foi uma experiência maravilhosa. Teve gente que viu em São Paulo e viajou para o Rio para conversar conosco”, conta Genilza Lima Ferreira, a Geni.
Experiência nas palafitas
O documentário acompanha a comunidade entre 2004 e 2011, período no qual Annie fez duas ou três viagens anuais para filmar. A ideia surgiu a partir da notícia de que o governo iria erradicar as palafitas, o que ainda não aconteceu. Ela conhecia a comunidade desde 1999, quando trabalhou como voluntária no Grupo de União e Consciência Negra (Grucon), organização não governamental local.
O filme gira em torno de Geni, Maria e Jesus, três mães que cuidam sozinhas de suas famílias. O elo entre elas é Norato, eletricista que supervisiona as precárias instalações dos barracos erguidos na maré e por isso é uma espécie de confidente da comunidade.
'Da Maré' mostra que a promessa do governo em oferecer novas moradias aumentou a instabilidade na comunidade, que passou a viver com uma expectativa crescente. Como as novas casas demoraram a chegar, essas mulheres, e todos os demais moradores, se uniram para lutar pelo futuro prometido.
Atualmente as figuras centrais do documentário vivem em casas alugadas pelo governo, mas a vida nas palafitas continua existindo. “A gente quer acabar com isso a partir do filme”, afirma Geni. Fonte/Foto: Ibahia.
Premiado no festival SXSW (Austin – Texas) e no Woods Hole Film Festival (Massachusetts); e exibido na Irlanda, Canadá, Inglaterra e várias cidades dos EUA; o documentário inédito, na Bahia e no Brasil, foi exibido apenas no último festival 'É Tudo Verdade' (São Paulo e Rio de Janeiro).
O filme será apresentado no VIII Panorama Internacional Coisa de Cinema no dia 30 de outubro, às 18h, com representantes da equipe de produção e da comunidade. Após a sessão, todos realizarão um bate-papo com o público.
O documentário terá uma segunda exibição na programação do VIII Panorama, dia 1º de novembro, às 16h20, novamente com realização de debate.
Até o momento, apenas os personagens centrais da comunidade viram o trabalho 100% finalizado, quando viajaram para assisti-lo no Rio de Janeiro, durante o 'É tudo verdade'. “Partilhamos muitos sentimentos com pessoas que a gente nem conhecia, foi uma experiência maravilhosa. Teve gente que viu em São Paulo e viajou para o Rio para conversar conosco”, conta Genilza Lima Ferreira, a Geni.
Experiência nas palafitas
O documentário acompanha a comunidade entre 2004 e 2011, período no qual Annie fez duas ou três viagens anuais para filmar. A ideia surgiu a partir da notícia de que o governo iria erradicar as palafitas, o que ainda não aconteceu. Ela conhecia a comunidade desde 1999, quando trabalhou como voluntária no Grupo de União e Consciência Negra (Grucon), organização não governamental local.
O filme gira em torno de Geni, Maria e Jesus, três mães que cuidam sozinhas de suas famílias. O elo entre elas é Norato, eletricista que supervisiona as precárias instalações dos barracos erguidos na maré e por isso é uma espécie de confidente da comunidade.
'Da Maré' mostra que a promessa do governo em oferecer novas moradias aumentou a instabilidade na comunidade, que passou a viver com uma expectativa crescente. Como as novas casas demoraram a chegar, essas mulheres, e todos os demais moradores, se uniram para lutar pelo futuro prometido.
Atualmente as figuras centrais do documentário vivem em casas alugadas pelo governo, mas a vida nas palafitas continua existindo. “A gente quer acabar com isso a partir do filme”, afirma Geni. Fonte/Foto: Ibahia.