O atual presidente da Casa Legislativa, Marco Antônio Souza, até tentou comover os demais edis, a não reajustarem os subsídios da categoria em Muritiba, porém sem sucesso. Após três reuniões comprovadas em Atas que tivemos acesso, os parlamentares municipais não concordaram com a posição do presidente Marco, e decidiram manter a proposta do teto máximo, permitido por lei, que indica que os vereadores podem reajustar seus vencimentos até 20% dos valores pagos a um deputado estadual. Nesse caso, os vereadores da cidade Serrana, que recebem R$ 3.715 reais, passarão ganhar exatos R$ 6.000.000, (seis mil reais).
De acordo com a Ata das reuniões, uma proposta de reajustar os subsídios apenas 30% em cima dos atuais valores, foi discutida, mas sem acordo entre a maioria. Apenas, Sued Tosta e Luciano de Miranda, aceitaram essa proposta.
Caso fosse aceita, os edis receberiam a partir de 2013, os valores de R$ 4.830 reais. Na próxima terça-feira, 14 de agosto, ás 18 horas na Câmara, o projeto de reajuste entrará em pauta para discussão, seguida da 1º votação, em uma etapa de duas votações.
De acordo com Marco Antônio, a sua proposta de manter os valores atuais para o próximo período é devido a preocupação com o próximo presidente da Casa, que poderá encontrar dificuldades em administrar caso o Duodécimo( Que é o valor que o Poder Executivo repassa para a Câmara Municipal de Vereadores para custear as despesas. Valor definido pela Constituição Federal) e caso não aumente, já que a Câmara ganhará mais dois vereadores, com base na Proposta de Emenda a Constituição ( PEC 300- que liberou o retorno dos números antigos de vereadores as Câmaras de todo Brasil), poderá inviabilizar a próxima administração um aumento acima dos atuais. Diz o vereador.
Caso seja aprovado, como consta na Ata de reuniões, o “pacote de bondades” ficarão da seguinte forma; Vereador: R$ 6.000.000 mil reais, seguidos dos R$ 16.000.000, reais do prefeito, R$ 8.000.000 do Vice- prefeito e R$ 5.000.000 reais para cada secretário de governo. Alguns vereadores alegam que os valores atuais não são suficientes para manter a assistência a população e por esse motivo deve haver o reajuste máximo.
Fonte/Foto: Fabão Radialista.