Os trabalhadores que prestam serviços administrativos das universidades federais da Bahia e do Recôncavo paralisam as atividades nesta quinta-feira (14) e realizam uma manifestação em frente das reitorias, em Salvador e Cruz das Almas. Cerca de 200 pessoas estão em frente a Reitoria na capital baiana. Os protestos fazem parte da paralisação nacional dos servidores de Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), em reivindicação por melhorias no serviço público.
Enquanto isso, em Brasília, os representantes das universidades federais de diversas partes do Brasil participam de reunião no Ministério do Planejamento para cobrar um parecer favorável às reivindicações. O coordenador geral da Assufba Sindicato, Renato Jorge, diz que os servidores rejeitam o argumento do governo de falta de recursos e podem entrar em greve caso saiam do encontro sem uma proposta concreta.
Outros pontos abordados na pauta são a Medida Provisória (MP) 520/2010, responsável por criar uma empresa pública de direito privado para administrar os hospitais universitários, e o Projeto de Lei 549/09, que congela os salários dos servidores públicos por dez anos.
"Está havendo uma sobrecarga de trabalho sobre as pessoas que estão atuando e serão substituídas. Isso deixa os servidores inseguros. Com o MP 520 será criada uma empresa pública privada para onde será passada a administração dos hospitais, que é terceirizada. Esses servidores serão substituídos ao longo de dois anos", informou Nadja Rabello, coordenadora da Assufba (Sindicato dos Trabalhadores Técnicos Administrativos da UFBA E UFRB). Ela está em frente a Reitoria da Ufba em Salvador, aguardando contato com a reitora.
Fonte: Correio
