Finda a subida da escada, começa uma viagem no tempo. Numa grande sala em São Félix, o cheiro do fumo usado para a fabricação do famoso charuto robusto da Danneman permanece forte – intenso. Aquele cheiro é cada vez mais difícil de ser encontrado no Recôncavo baiano. Cruz das Almas, São Félix, Cachoeira, Maragojipe, entre outras cidades beneficiadas indiretamente, buscam alternativas para se desenvolver em um mundo que procura se livrar do tabagismo.
A criação da Universidade Federal do Recôncavo e a chegada de estudantes, professores e funcionários ao mercado consumidor têm ajudado a renovar os ares da economia na região. Mas a grande expectativa de todos gira em torno do início das atividades do estaleiro na cidade de Maragojipe que, espera-se, poderá ajudar uma das regiões mais tradicionais da Bahia a superar a estagnação econômica e reduzir a pobreza que aflige parte da população de 575 mil pessoas.
A criação da Universidade Federal do Recôncavo e a chegada de estudantes, professores e funcionários ao mercado consumidor têm ajudado a renovar os ares da economia na região. Mas a grande expectativa de todos gira em torno do início das atividades do estaleiro na cidade de Maragojipe que, espera-se, poderá ajudar uma das regiões mais tradicionais da Bahia a superar a estagnação econômica e reduzir a pobreza que aflige parte da população de 575 mil pessoas.
A expectativa é de que o estaleiro no distrito de São Roque do Paraguaçu atraia investimentos de R$ 2 bilhões nos próximos anos. A estimativa é de que sejam gerados oito mil empregos diretos.
Jucélia de Jesus Souza, 50 anos, é um retrato da mudança no Recôncavo. A avó trabalhou com a fabricação de charutos, a mãe também. Ensinou-a a fazer o “bico” do charuto. “Meu pai trabalhava nas plantações”, lembra. Hoje, é a única da família que permanece na atividade. O marido é comerciante e os filhos trabalham em empresas atraídas pela região por incentivos fiscais. “Cruz das Almas onde eu moro está bem desenvolvida, mas precisamos de alguma coisa que movimente toda a região”, diz.
Jucélia de Jesus Souza, 50 anos, é um retrato da mudança no Recôncavo. A avó trabalhou com a fabricação de charutos, a mãe também. Ensinou-a a fazer o “bico” do charuto. “Meu pai trabalhava nas plantações”, lembra. Hoje, é a única da família que permanece na atividade. O marido é comerciante e os filhos trabalham em empresas atraídas pela região por incentivos fiscais. “Cruz das Almas onde eu moro está bem desenvolvida, mas precisamos de alguma coisa que movimente toda a região”, diz.
Fonte: A tarde