A direção da Santa Casa de Misericórdia de São Félix (a 110 km de Salvador) ameaça suspender os atendimentos de urgência e emergência no Hospital Nossa Senhora da Pompéia durante os festejos juninos sob a alegação da falta de segurança para médicos e funcionários da unidade de saúde. De acordo com o diretor-médico da Santa Casa, Odilon Cunha Rocha, os médicos ameaçam não trabalhar porque sofrem agressões físicas e verbais de pacientes que consumiram em excesso de drogas e álcool.
Hoje, 14 médicos dão plantão no Hospital da Santa Casa de São Félix. A unidade atende a pessoas do próprio município e dos vizinhos, a exemplo de Cachoeira – que realiza uma grande festa junina e atrai milhares de visitantes –, Maragojipe, Cruz das Almas, Muritiba, Governador Mangabeira, Cabaceiras do Paraguaçu, etc.
O hospital é o único da região que dispõe de uma unidade de terapia intensiva. “O excesso de bebida e droga durante as festas contribui para o aumento da violência. Antes, era só verbal e agora é agressão física”, explicou o diretor da Santa Casa. Nos dois últimos anos, foram realizados, no mesmo período, 200 atendimentos. Temendo que a violência cresça, a Santa Casa, segundo a direção, admite a possibilidade de manter funcionando somente os atendimentos de rotina nos dias da festa.
O médico Alberto Martins de Souza Filho conta que já foi agredido no plantão. “As pessoas já chegam alteradas e querem atendimento imediato. Além dos pacientes, ainda enfrentamos os parentes ou acompanhantes”, disse. O recepcionista Gilberto Conceição dos Santos trabalha na recepção da Santa Casa. Ele conta que todo o fim de semana, quando os pacientes chegam exaltados, o primeiro ato é quebrar o vidro. “Hoje está sem vidro porque já foi quebrado diversas vezes”, lamentou Gilberto.
O Hospital da Santa Casa de Misericórdia possui nove leitos de Unidade de Terapia Intensiva e há uma semana não há vagas. É o único da microrregião com serviços de tomografia, ultrassonografia e endoscopia.
Hoje, 14 médicos dão plantão no Hospital da Santa Casa de São Félix. A unidade atende a pessoas do próprio município e dos vizinhos, a exemplo de Cachoeira – que realiza uma grande festa junina e atrai milhares de visitantes –, Maragojipe, Cruz das Almas, Muritiba, Governador Mangabeira, Cabaceiras do Paraguaçu, etc.
O hospital é o único da região que dispõe de uma unidade de terapia intensiva. “O excesso de bebida e droga durante as festas contribui para o aumento da violência. Antes, era só verbal e agora é agressão física”, explicou o diretor da Santa Casa. Nos dois últimos anos, foram realizados, no mesmo período, 200 atendimentos. Temendo que a violência cresça, a Santa Casa, segundo a direção, admite a possibilidade de manter funcionando somente os atendimentos de rotina nos dias da festa.
O médico Alberto Martins de Souza Filho conta que já foi agredido no plantão. “As pessoas já chegam alteradas e querem atendimento imediato. Além dos pacientes, ainda enfrentamos os parentes ou acompanhantes”, disse. O recepcionista Gilberto Conceição dos Santos trabalha na recepção da Santa Casa. Ele conta que todo o fim de semana, quando os pacientes chegam exaltados, o primeiro ato é quebrar o vidro. “Hoje está sem vidro porque já foi quebrado diversas vezes”, lamentou Gilberto.
O Hospital da Santa Casa de Misericórdia possui nove leitos de Unidade de Terapia Intensiva e há uma semana não há vagas. É o único da microrregião com serviços de tomografia, ultrassonografia e endoscopia.
Fonte: atarde